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Painel abordou os desafios científicos e tecnológicos para a efetiva implementação dos ODS no país em prol do desenvolvimento sustentável.

5CNCTI: pesquisa e inovação para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Nesta terça-feira (30), a 5ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia (CNCTI) promoveu o painel “Eixo IV – Os ODS no Brasil: a Pesquisa e a Inovação”, que discutiu ações para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e efetivar a Agenda 2030 no Brasil.

A Agenda 2030 é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que abrange 17 objetivos para estimular a realização de medidas e metas de desenvolvimento sustentável no Brasil e no mundo.

O coordenador de projetos da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS), Lavito Bacarissa, abriu o debate com uma apresentação sobre as principais iniciativas do governo federal voltadas para a implementação da Agenda 2030 no país. Para ele, houve avanços e retrocessos nos últimos anos. “Não podemos falar em modelo de desenvolvimento sustentável sem falar da ciência e de seus dados. Os ODS e a ciência foram duramente testados. Tivemos que mostrar resiliência”, avalia.

O pesquisador da Fiocruz, Paulo Gadelha, ressaltou o atual protagonismo do Brasil ao valorizar a ciência e tecnologia para o alcance dos ODS. “Queremos que o Plano Nacional de Ciência e Tecnologia se refira aos ODS”, salienta. Entre os temas fundamentais da ciência para a implementação da Agenda 2030, o pesquisador cita a convergência tecnológica, a revolução digital, o desenvolvimento de sistemas locais de inovação, a implementação de práticas de ciência cidadã e a ciência aberta.

A professora da Universidade de Brasília (UnB), Sayonara Leão, apresentou uma pesquisa de sua autoria que avalia os ODS e o problema público do tratamento de gestão de resíduos sólidos. “O tratamento de resíduos sólidos é um dos grandes problemas globais, sobretudo pelo potencial de contaminação do meio ambiente”, analisa.  A pesquisadora frisou o papel social dos catadores e a necessidade de maior inclusão social. “Eles são atores fundamentais no cumprimento dos ODS, sobretudo para a realidade de países do Sul global”.

A importância da ciência para embasar políticas públicas também foi destacada pela mesa.  “A gente só vai conseguir alcançar a Agenda 2030 por meio de políticas públicas e legislações adequadas e fundamentadas em evidências”, diz Patricia Menezes, cofundadora da Rede ODS Brasil. Para a especialista, dados científicos podem apoiar a tomada de decisão no poder público, qualificar o controle social e melhorar a qualidade de vida da população por meio da garantia de direitos.

Menezes também reforçou as necessidades de incorporar os ODS em editais públicos de C&T e nas pesquisas realizadas nas universidades. “Não basta apenas mencionar os ODS. Precisamos demonstrar de que forma aquele conteúdo científico produzido pode contribuir para alcançar as metas”, afirma.

Para o diretor do Departamento de Novas Economias do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Lucas Maciel, os ODS representam a grande agenda da humanidade, que enfrenta desafios como a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas. “Ela ultrapassa o mundo público e vai para o mundo empresarial e corporativo. O tema é absolutamente necessário. Estamos diante do maior desafio da nossa geração, a última capaz de frear o aquecimento global que ameaça a nossa existência”, reflete.

O custo global de implementação dos ODS (estimado em 45 trilhões de dólares) também foi apontado por Maciel como o maior obstáculo para o alcance das metas até 2030. Para ele, é fundamental um pacto global entre o poder público e a iniciativa privada para promover a inclusão social, com medidas que estimulem processos produtivos e novas políticas de industrialização e empreendedorismo, em articulação com ações de C&T.

Atualmente são 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Erradicação da pobreza; Fome zero e agricultura sustentável; Saúde e bem-estar; Educação de qualidade; Igualdade de gênero; Água limpa e saneamento; Energia limpa e acessível; Trabalho decente e crescimento econômico; Indústria, inovação e infraestrutura; Redução das desigualdades; Cidades e comunidades sustentáveis; Consumo e produção responsáveis; Ação contra a mudança global do clima; Vida na água; Vida terrestre; Paz, Justiça e Instituições Eficazes; Parcerias e meios de implementação. O Brasil quer implementar ainda o 18º ODS, para incluir o combate ao racismo nas metas de desenvolvimento social.

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