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Pesquisa IEMI mostra oscilações do mercado calçadista

Pesquisa IEMI mostra oscilações do mercado calçadista

Pesquisa IEMI mostra oscilações do mercado calçadista

Por Eleni Kronka
Jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo

O desempenho do mercado calçadista brasileiro, em percentuais, acompanha os resultados mundiais do setor que, nos últimos cinco anos, sofreu diferentes impactos que influenciaram na produção local. O Brasil continua sendo um player do setor calçadista com importância no mercado mundial. Contudo, do final da década passada, mais precisamente 2019, até o momento, o ritmo é de contenção. Segundo o levantamento realizado pelo IEMI – Inteligência de mercado, trata-se de reação que reflete o desempenho do mercado mundial.

O time de analistas do IEMI aponta, por meio do Estudo Mercado Potencial de Calçados em Geral no Brasil, que a indústria brasileira do setor encerrou 2023 com faturamento de R$ 39,8 milhões em valores nominais, o que corresponde ao crescimento de 3,1%. O resultado foi alcançado por meio da produção dos 854,1 milhões de pares fabricados naquele ano. Número que, apesar da ordem de grandeza, significa retração de 7,1% sobre 2022.

Outro dado importante do setor calçadista nacional é o crescimento de 14,2% no número de unidades produtivas, hoje calculado em 5,3 mil. O preço médio, na fábrica, também subiu: 11,9% foi o registro em valor nominal, correspondente a R$ 54,94 por par. Já o volume consumido no país (consumo aparente) caiu 4,9% em 2022, resultando em 764,1 milhões de pares.

Desempenho mundial do setor calçadista

Segundo a avaliação preliminar do IEMI, em termos globais, o setor enfrentou grandes desafios. Entre eles, as flutuações econômicas, variações no câmbio, custos elevados de produção, além das mudanças nas preferências dos consumidores em todos os mercados. Mesmo assim, o IEMI ressalta que, no período entre 2019 e 2023, o consumo aparente mundial de calçados cresceu 8,4% em volume de pares. Já os dados referentes às exportações mundiais mostram queda de 22,8% no mesmo período.

Neste cenário, a China mantém-se como maior exportador calçadista, detendo a fatia de 73,9% do total de pares comercializado em 2023. A Polônia, por sua vez, foi o país cuja indústria de calçados despontou no cenário internacional, alcançando crescimento de 15,3% nas exportações. O Brasil, neste quesito, ocupa a 27ª posição, tendo exportado pouco mais de 28 milhões de pares em 2023, com pequeno aumento de 0,7% em relação a 2019.

Sob o aspecto das importações, os números também vieram em queda. Em 2023, os mercados importaram 6,2% a menos que em 2019. Apenas três países, entre os dez que mais importam calçados, apresentaram variação positiva, apesar de muito baixa: Itália (0,5% a mais), Holanda (0,6%) e Brasil (0,7%).

https://iemi.com.br/